- um filme de Lucélia Santos, em língua portuguesa
O primeiro contacto de Lucélia Santos com a barbárie que acontecia no outro lado do mundo foi em 1995 com a visita do embaixador da causa timorense José Ramos Horta ao Brasil.
Ela ficou chocada e não compreendeu como aquilo estava a acontecer em plena década de 90.
Quando o professor Ramos Horta e o bispo Ximenes Belo foram laureados com o Nobel da Paz em 1996, Lucélia foi a Oslo como convidada de honra para a solenidade de entrega do prêmio.
Foi lá que surgiu a idéia de se fazer um filme que divulgasse a causa timorense ao mundo, e principalmente no Brasil, que mal ouvira falar em Timor até então.
O projecto foi amadurecendo e só em 2000, com o apoio do governador Mario Covas (a quem o filme é também dedicado) e que induziu o patrocínio das companhias eléctricas Bandeirante Energia S.A. e EDP Brasil, é que pôde sair do papel.
Lucélia Santos chegou a Timor com a sua equipa em 2000, um ano após a destruição, e registrou durante um mês a trágica situação do povo maubere. "Timor Leste - O Massacre que o mundo não viu" conta toda essa história, mostra a realidade de Timor Leste e a esperança do seu povo por um futuro melhor.
Três meses depois de deixar de ser uma colónia portuguesa em 1975, Timor Leste foi invadido pela vizinha Indonésia e seu povo sofreu durante 25 anos um dos mais cruéis massacres do século XX.
O primeiro contacto de Lucélia Santos com a barbárie que acontecia no outro lado do mundo foi em 1995 com a visita do embaixador da causa timorense José Ramos Horta ao Brasil.
Ela ficou chocada e não compreendeu como aquilo estava a acontecer em plena década de 90.
Quando o professor Ramos Horta e o bispo Ximenes Belo foram laureados com o Nobel da Paz em 1996, Lucélia foi a Oslo como convidada de honra para a solenidade de entrega do prêmio.
Foi lá que surgiu a idéia de se fazer um filme que divulgasse a causa timorense ao mundo, e principalmente no Brasil, que mal ouvira falar em Timor até então.
O projecto foi amadurecendo e só em 2000, com o apoio do governador Mario Covas (a quem o filme é também dedicado) e que induziu o patrocínio das companhias eléctricas Bandeirante Energia S.A. e EDP Brasil, é que pôde sair do papel.
Lucélia Santos chegou a Timor com a sua equipa em 2000, um ano após a destruição, e registrou durante um mês a trágica situação do povo maubere. "Timor Leste - O Massacre que o mundo não viu" conta toda essa história, mostra a realidade de Timor Leste e a esperança do seu povo por um futuro melhor.
Três meses depois de deixar de ser uma colónia portuguesa em 1975, Timor Leste foi invadido pela vizinha Indonésia e seu povo sofreu durante 25 anos um dos mais cruéis massacres do século XX.
O povo timorense resistiu com bravura e coragem às atrocidades cometidas pelo governo indonésio, ignoradas pela opinião pública internacional.
Um terço da população foi assassinado durante a sua luta pela independência. E após o povo timorense ter finalmente confirmado a sua soberania num plebiscito supervisionado pela ONU em 1999, as tropas indonésias deixaram a sua última marca: queimaram 90% do país.
parte 1 de 5
parte 2 de 5
Quem também esteve no cemitério foram os jornalistas norte americanos Allan Nairn e Amy Goodman; presenciaram tudo, foram barbaramente agredidos e passados 20 anos a reportagem que fizeram, continua viva.
parte 3 de 5
Após ter sido entregue o prémio Nobel da Paz ao bispo Ximenes Belo e a Ramos Horta a comunidade internacional começou a tomar consciência do que acontecia em Timor. A Indonésia começa a treinar timorenses para espalhar o terror entre o seu povo. Usam drogas como anfetaminas para controlar esses timorenses. As chacinas sucedem-se. Timor é um campo de treino para a guerra do exército indonésio.
parte 4 de 5
Finalmente, as forças da ONU chegam a um país em cinzas. Forças militares de 24 países garantem a manutenção da paz.
parte 5 de 5
"O povo sabe o que quer. Prefere comer pedras e dormir ao frio e à chuva do que não ter liberdade."
Timor-Leste é independente há uma década.
O povo celebrou a liberdade a 20 de Maio de 2002.
O povo celebrou a liberdade a 20 de Maio de 2002.
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