Já há quase 3 anos que Michael Jackson nos deixou, aos 50 anos de idade. A sua vida, trabalho e família continuam a despertar interesse, principalmente os seus 3 filhos.
Oprah Winfrey visitou a casa da família e teve uma conversa com Paris, de 14 anos, onde esta revelou alguns detalhes da sua vida como filha de uma estrela tão controversa como Michael. Se não se soubesse quem foi o seu pai jurar-se-ia que a adolescente é como tantas outras, indo à escola, passando bons momentos com os seus amigos no centro comercial e até, sofrendo de bullying.
"As pessoas tentam intimidar-me e maltratar-me, tanto na escola como através da internet, mas nem sempre funciona. Tentam atingir-me principalmente com palavras mas não funciona." Oprah perguntou-lhe se ela pensa que as pessoas fazem isso por inveja, ao que Paris responde "Talvez, não sei."
«Só
percebi
que o meu pai era o Michael Jackson
quando tinha uns nove ou 10 anos. Na altura pensei: "Uau, é o meu
pai!"», afirmou a jovem,
de 14 anos, durante a entrevista
gravada na casa da avó, Katherine Esther.
Paris ficou "debaixo das luzes da ribalta" precisamente há 3 anos, durante o serviço fúnebre do seu pai, quando partilhou a sua dor com o mundo.
Ser filho de Michael sempre implicou algumas peculiariedades. Um dos hábitos mais controversos eram as famosas máscaras que a estrela obrigava os seus filhos a usarem sempre que estavam juntos em público.
Paris explicou a Oprah que ele fazia isso para proteger as suas identidades e para tentar garantir que não fossem reconhecidos quando não estivessem com o pai, de forma a poderem usufruir de uma vida normal. "Na altura eu ficava muito confusa, não percebia porque me colocavam a máscara, mas agora compreendo. O que ele queria realmente era que nós tivessemos uma infãncia normal."
"O meu pai tinha as suas dúvidas sobre se isso seria possível ou não, ele contou-nos que quando era mais jovem não teve realmente direito a uma infância. Estava sempre enfiado num estúdio, a cantar, enquanto os outros miúdos podiam brincar à vontade".
Paris disse ainda que o pai os deixava frequentar sítios de que todas as crianças gostam e que o Toys R Us era um dos preferidos.
Hoje em dia a jovem e os irmãos são protegidos por seguranças durante 24 horas por dia, 7 dias por semana, o que Paris considera ser "uma pena".
Paris disse ainda que o pai os deixava frequentar sítios de que todas as crianças gostam e que o Toys R Us era um dos preferidos.
Hoje em dia a jovem e os irmãos são protegidos por seguranças durante 24 horas por dia, 7 dias por semana, o que Paris considera ser "uma pena".
A adolescente falou ainda sobre a relação com os irmãos, Prince, de 15 anos e Blanket, de
nove.
«Não tenho uma relação tão próxima com o meu irmão Prince, porque ele agora é um adolescente e quer ser independente.
Mas com Blanket é melhor, rimo-nos muito os dois».
Paris desde pequenina que quis seguir as pegadas do pai e trabalha para isso. Ser actriz sempre foi o seu grande objectivo e a sua grande paixão. Em Janeiro começaram as filmagens de Lundon's Bridge and the Three Keys, onde Paris conseguiu o seu primeiro papel principal.
O produtor do filme, Stephen Sobisky disse à revista People "Ela quer ser uma actriz. Quer pegar no legado do pai e fazer algo de bom para o mundo. E é precisamente isso que este filme vai fazer". Metade dos lucros conseguidos com o filme e com a versão em livro, com a Paris na capa, serão doados a escolas. A filha de Michael faz o papel humano entre figuras de animação, uma vez que este é um filme de técnica mista.
Sobisky diz ainda que "ela é uma menina muito doce. O nosso objectivo é garantir que ela passe bons momentos enquanto se mantém ocupada. Somos um grupo direccionado às famílias. Para mim, Paris é como se fosse minha filha e vou protegê-la tal como a um dos meus filhos. Queremos que ela se divirta com esta experiência."
Paris confidenciou que ainda tenta aceitar a morte do pai e que, sempre que se lembra dele, simplesmente, sorri. Embora admita que a canção do pai, You Are not Alone, a faça chorar, lembra-se do homem que conheceu, o que tratou dela e sempre a amou incondicionalmente. Não há bullying que faça mossa às memórias afectivas nem às experiências que partilhou com o pai.
O pai, de onde quer que esteja, há-de olhar para esta filha e sentir-se orgulhoso.
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