sexta-feira, 21 de setembro de 2012

joão gil ~ da música à política

Depois de João Gil anunciar a sua candidatura à Câmara Municipal de Cascais, o presidente da concelhia do PS/Cascais, Alexandre Sargento, afirmou, à Agência Lusa, que a candidatura do músico "nunca foi, nem será" aprovada pela estrutura local do partido.

Segundo Alexandre Sargento, João Gil "não foi sondado por nós, na concelhia, não é o nosso perfil de candidato e, portanto, não tem, nem terá a minha aprovação". Alexandre Sargento admite, porém, que alguém do PS tenha falado com o músico, "mas não a nível local".

Também à Lusa, João Gil confirmou a intenção de se candidatar à presidência da autarquia, indicando que, se o PS não o apoiar, poderá candidatar-se como independente. "Pode até nem sem ser pelo PS. É um impulso da sociedade civil, da qual faço parte e faço questão de que a equipa seja constituída por independentes. Vamos ver se o PS está para aí virado"", afirmou João Gil à Lusa. 

A revista Sábado tinha dado a notícia de que o cantor João Gil deveria ser o candidato do Partido Socialista à Câmara Muncipal de Cascais nas eleições autárquicas de 2013. 

João Gil confirmou a notícia da revista Sábado através de um “esclarecimento” colocado na sua página da rede social Facebook. 

O cantor afirmou que,”disponibilizei-me a formar uma equipa própria e independente, que possa concorrer à Câmara de Cascais, através do Partido Socialista. Trata-se por tanto da sugestão dum grupo de pessoas da sociedade civil no qual me incluo. Sem que seja necessário alterar o meu percurso de músico e compositor, sei que posso acrescentar algo mais às vidas dos portugueses para que os nossos filhos um dia possam dizer, sim, a verdade é que eles lutaram por isto”.

O cantor acrescenta que, “tal como muitos portugueses que não aceitam o estado actual de Portugal, protestando nas redes sociais e nas ruas, como aconteceu no passado dia 15 de setembro, acredito que é hora de mudar Portugal. À corrupção e à troca de favores que desde há muito nos inquina e impede Portugal de se desenvolver e libertar, soma-se a falta de ideias e de estratégias generalizada. As opções de investimento nas pessoas, seja na Educação ou na Cultura, nunca foram um desígnio nacional. O descontentamento é geral, mas exige de nós um passo em frente. Entendi que é a minha vez de dar um contributo, sem que isso implique mais do que apenas servir o país.”

A revista Sábado adiantou que a candidatura foi acordada com a concelhia de Cascais, faltando apenas a aprovação oficial pela direção do partido.

@ blitznotícias da grande lisboa

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