Só agora me apercebi que Mário Ribeiro dá a cara por uma nova rubrica centrada na actualidade social portuguesa
intitulada ‘’Pimenta Rosa’’.
Transmitido no canal por cabo MVM, este
novo espaço está integrado no programa ''MVM Magazine'', contando
semanalmente com a participação de uma celebridade diferente.
Durante 20 minutos, Mário Ribeiro destaca os temas mais falados na imprensa, e tenta explicar um pouco
melhor aos telespectadores o que, de facto, se passou com os famosos
portugueses.
Às sextas-feiras, no MVM.
recordemos os dotes de comunicação de mário quando telmo, marco e ele próprio
fazem um pedido especial ao big brother, na 1ª temporada em portugal
os melhores momentos do mário no bb
Mário Nélson Silva Ribeiro nasceu em 5/5/81 na freguesia de Paranhos, no Porto e reside em Matosinhos. Ficou conhecido graças à sua participação no Big Brother 1, em 2000, quando tinha apenas 19 anos, que o transformou num fenómeno de popularidade.
Celebrizou-se com a expressão ‘tás a ver’, que usava para quase tudo. Praticava artes marciais e boxe. Com 1,90 metros de altura, gostava de comer e sair à noite.
Quando saiu do concurso embarcou em negócios e deu nas vistas ao ‘passear-se’ num Ferrari e ao desfilar moda. Às sessões de autógrafos somaram-se os CD que editou, o sucesso como empresário da noite na discoteca La Movida, em Matosinhos, e ainda o livro ‘Tás a Ver’.
“Confesso que não sei muito bem onde irá parar esta coisa do BigMário! Mas uma coisa sei muito bem e, essa, também a confesso abertamente... ADORO SER FAMOSO!”, escreveu.
A 17 de Fevereiro de 2006 a estrela de BigMário entrou em queda, com a detenção pela PJ. Mário Ribeiro, ex-concorrente do primeiro "Big brother", e outros dois indivíduos foram detidos pela Polícia Judiciária (PJ) por suspeita de roubos à mão armada.
Há vários meses que a PJ do Porto andava no encalço dos três indivíduos, "já com antecedentes criminais e ligados ao mundo da diversão nocturna", como foi referido em comunicado. Nessa madrugada de Fevereiro, os jovens foram detidos na casa da namorada do ex-Big brother, em Matosinhos. Foram-lhes apreendidas duas viaturas, chapas de matrículas falsas, uma arma, material informático, diversos artigos furtados e uma farda da PSP, alegadamente usada para espectáculos de strip-tease.
Os detidos foram indiciados pela prática de um crime de roubo a um transportador de valores, outro a uma loja de material informático, e furto numa loja de conveniência, tudo na Área Metropolitana do Porto. Os roubos, entre dinheiro e material, terão rendido mais de 75 mil euros.
Depois de terem sido ouvidos no Tribunal de Instrução Criminal (TIC), no Porto, Mário e outro companheiro ficaram em prisão preventiva, a medida de coacção mais pesada. O terceiro suspeito saiu em liberdade, obrigado a apresentações periódicas às autoridades.
Pelo JN ficamos a saber que um dos assaltos foi perpetrado no final de 2005 contra um segurança responsável por recolher o dinheiro do restaurante McDonald's do shopping Via Catarina, no Porto. A vítima foi abordada quando se encontrava no parque de estacionamento do centro comercial, mas conseguiu escapar a pé com um saco de dinheiro que estava na mala. Os assaltantes roubaram o jipe do segurança, com o resto dos valores, levando-o para a zona do Mindelo (Vila do Conde), onde lhe pegaram fogo. Ao que tudo indica, o ex-concorrente do concurso da TVI, de 24 anos, seria o cabecilha do grupo. Depois de ter alcançado a fama com a participação no "Big brother", Mário saiu do TIC com um capuz para escapar às fotografias.
Mário Morais Ribeiro, pai do ex-‘socialite’, reafirmou aos jornalistas continuar a acreditar na inocência do filho. “O Mário está a ser vítima de perseguições e calúnias, provocadas pela fama que ele atingiu”, justificou o pai do arguido.
Na primeira sessão do julgamento, presidida pela juíza Maria José Matos, o casal de proprietários do Prameta foram as únicas testemunhas de acusação ouvidas. Contaram que Mário e Cláudio tinham estado no estabelecimento na tarde anterior ao assalto de que foram alvo e que ambos os arguidos foram vistos a rondar a loja nessa mesma noite.
Cláudio dizem conhecer “ali do bairro” e Mário “da televisão”, embora tenham dito que só mais tarde associaram “o rosto familiar” ao ex-concorrente do concurso da TVI. Lourenço Pinto, advogado de ambos, acusou a PJ de “induzir” as vítimas sobre a identidade dos arguidos.
Antero e Paula afirmaram que reconheceram Mário devido “à altura e aos olhos”, apesar de este estar encapuzado. Relataram como os assaltantes os amordaçaram e prenderam – a mulher e a funcionária de Antero foram presas na casa de banho. Segundo o casal, os jovens levaram 247 videojogos, no valor de oito mil euros.
Em 2007 o colectivo de juízes considerou que o Big Mário foi o co-autor do assalto à loja de videojogos Prameta, no Carvalhido, e ao gerente do McDonald’s do Via Catarina, que lhe renderam mais de 40 mil euros. A juíza considerou este último como “Hollywoodesco” e premeditado durante dias.
No decorrer da leitura da sentença, a juíza-presidente sublinhou que os arguidos “não revelaram autocensura ou arrependimento”. “A vosso favor têm o facto de não terem antecedentes criminais e serem pessoas com uma vida estruturada”, afirmou para justificar a aplicação de uma pena que poderia ter sido mais pesada.
Mário foi condenado a sete anos de prisão pelos crimes de sequestro, roubo agravado e roubo qualificado, posse de arma proibida e falsificação de matrícula. Cláudio Barbosa, que se provou ser co-autor dos crimes, foi condenado a seis anos e dez meses. Três outros arguidos foram ilibados por "total ausência de provas sobre a sua participação".
Em 2008, durante a segunda saída
precária de Mário Ribeiro e a mais longa (sete dias e doze horas foi
a liberdade concedida) o jovem
abriu o Café In, em S. Mamede de Infesta, e contou com o apoio de alguns
dos amigos que fez no realitty show da TVI. Marco Borges, Marta
Cardoso, Telmo e Bruno Timóteo foram os colegas que estiveram na
abertura do bar.
Nesta altura já o ex-Big brother estava detido no Estabelecimento
Prisional de Custóias há dois anos, acusado, entre outros, de cinco
crimes de roubo qualificado, três de falsificação de documentos, um de
associação criminosa, um de furto qualificado e um de posse de arma
ilegal.
estabelecimento prisional de custóias |
A prisão foi
encarada por ele "como a tropa, porque uma pessoa está limitado a certas
regras, mas é complicado". Para passar os dias, Mário refugiou-se no
desporto e teve como companheiro de equipa "o Bruno Pidá", um dos
presos mais importantes no âmbito do processo Noite Branca.
Em 2010, passados quatro anos e nove meses de reclusão a sonhar com a liberdade, a 26 de outubro, Mário saiu em liberdade condicional.
Nessa altura deu uma entrevista ao jornal O Jogo e, na sua primeira entrevista após ter sido libertado (a 29 de Outubro) o jovem falou, sem subterfúgios, sobre a sua experiência na cadeia e os projectos futuros.
"Não sou um santo, mas também não sou um terrorista"
Como se sentiu no dia da leitura da sentença?
Na altura em que me foi atribuída a sentença, a juíza leu o acórdão por partes. Pensei que ela estaria a dar a pena a todos. Éramos cinco arguidos e achei que eram dois anos para um, três para outro, e por aí em diante, mas depois "caiu-me a ficha" e percebi que era tudo para mim. A ficha "só caiu" mesmo no dia a seguir, não foi um impacto imediato. Só mesmo à noite é que pensei: são sete anos, e agora?
Que "armas" utilizou para aguentar o tempo que passou atrás das grades?
Foi pensando em etapas, sem contar os dias. Foquei-me nos objectivos que tinha. Custou muito, mas às vezes para nos encontrarmos temos de nos perder. Eu encontrei-me quando me perdi. Que rotinas foi criando? Regressei à escola e acabei o 12.º ano. Entrei para a faculdade e ocupei muito o tempo no desporto. Acordava cedo, fazia as minhas corridas, lia muito, ia às aulas e aos treinos. Éramos encerrados às sete e passava o resto do dia no meu quarto e assim se passava o tempo, entre conversas e TV.
O tempo passou e os amigos ficaram?
Já tinha um grupo restrito de amigos, e esses ficaram e continuam a ser os mesmos, independentemente do que se passou.
Os amigos que fez no Big Brother estiveram sempre ao seu lado?
As pessoas com as quais tinha mais afinidade e amizade antes do que se passou foram as que estiveram comigo e com as quais estive sempre em contacto: o Marco, a Marta, a Sónia e o Telmo.
A namorada é que se perdeu pelo caminho....
É verdade. As relações têm de ser tratadas e estimadas e quando duas pessoas estão afastadas fisicamente e depois a tensão que existe à volta delas começa a ser grande, as pessoas começam a afastar-se um pouco. Mas enquanto estive detido tive mais três namoradas. Sempre que estive detido tive namoradas (risos).
Contava os dias pelo calendário?
Não, fixar-se num calendário é pior. É como olhar para um doce e não poder comê-lo.
Do que sentiu falta na cadeia?
Do livre arbítrio que tinha sobre mim próprio. Na prisão temos horas para tudo, temos regras.
Não o ouvi ainda clamar por inocência...
Era errado da minha parte fazê-lo. Era estar a vender uma imagem de santo, que não sou. Mas também não sou um bad boy. Errei, todos nós erramos e fazemos más escolhas na vida. Mas faz parte do passado, recordar isso era atrair coisas más.
O que mais o magoou em todo o processo?
O que mais me revoltou foi a sensação de impotência. Saem notícias e não se pode fazer nada, sentes-te um inútil. Felizmente tenho uma família fantástica, um pai superactivo. O processo tornou-se mais fácil.
A sua mãe esteve na sombra...
É uma pessoa mais discreta. Qualquer mãe sofre, ela sofreu para dentro. O meu pai exterioriza mais. A minha mãe optou pelo silêncio, a atitude dela foi inteligente neste processo. Todas as semanas ia visitar-me.
Falou-se muito na alegada falta de acompanhamento dos concorrentes do primeiro Big Brother e as possíveis consequências negativas. Concorda?
Eu ouvi mil e uma teorias do que me levou a ser preso. Era por causa do programa, porque andava de Ferrari, porque tinha tudo de mão beijada, porque me tinha metido na droga e precisava de dinheiro, entre outras coisas que foram ditas. Por muito que se especule, nunca ninguém acertou. Eu não sou santo, mas não sou um terrorista. As coisas acontecem por um motivo. Era errado justificar-me pela idade, pelo programa ou por más companhias. Existiu, sim, um exagerado alarme à volta do que se passou, mas sou sempre suspeito para dizer se foi justo ou não.
Arrepende-se de ter participado no programa?
Não me arrependo de forma alguma, e digo-lhe mais: se o pessoal se juntasse todo para fazer mais duas semaninhas eu fazia já a mala!
Após meses de intenso trabalho, em 2011, Mário Ribeiro, de 29 anos, inaugurou o seu segundo espaço nocturno na Invicta - o Bar Café Inn do Porto - e contou com a presença dos amigos, alguns deles antigos BB's.
"Fizeram questão de me dar força neste dia. Só não esteve o Marco, que está em Israel, por motivos profissionais, e o Zé (Maria) que está muito longe, em Barrancos", explicou.
No final da noite, Mário era um homem realizado e feliz. "Correu muito bem. Até ultrapassou as expetativas", contou.
Após todos estes "acidentes de percurso" parece que Mário reencontrou a sua estrutura, o seu caminho. O que me agrada, até porque é meu vizinho e já me cruzei com ele inúmeras vezes.
O caso do Mário permanece actual, em meu entender.
Até que ponto a "fama" dos reality shows afecta a vida dos participantes?
Devem os mais jovens ter acompanhamento psicológico ou outro para não deixarem que uma fama, provavelmente curta, não perturbe a sua personalidade?
Considero que todos os programas que expõem, com realidade nua e crua, as pessoas, são, continuam a ser, muito mais agressivos para os participantes do que o "comum dos mortais" consegue perceber.
Boa sorte, Mário!
Boa sorte Cátia, Fanny, Susana, Miguel... Boa sorte aos jovens que se veem projectados para uma fama rápida e tantas vezes efémera. Boa sorte a todos os outros que, de alguma forma, fizeram ou fazem parte do nosso tempo de lazer, da nossa vida.
Em 2010, passados quatro anos e nove meses de reclusão a sonhar com a liberdade, a 26 de outubro, Mário saiu em liberdade condicional.
Nessa altura deu uma entrevista ao jornal O Jogo e, na sua primeira entrevista após ter sido libertado (a 29 de Outubro) o jovem falou, sem subterfúgios, sobre a sua experiência na cadeia e os projectos futuros.
"Não sou um santo, mas também não sou um terrorista"
Como se sentiu no dia da leitura da sentença?
Na altura em que me foi atribuída a sentença, a juíza leu o acórdão por partes. Pensei que ela estaria a dar a pena a todos. Éramos cinco arguidos e achei que eram dois anos para um, três para outro, e por aí em diante, mas depois "caiu-me a ficha" e percebi que era tudo para mim. A ficha "só caiu" mesmo no dia a seguir, não foi um impacto imediato. Só mesmo à noite é que pensei: são sete anos, e agora?
Que "armas" utilizou para aguentar o tempo que passou atrás das grades?
Foi pensando em etapas, sem contar os dias. Foquei-me nos objectivos que tinha. Custou muito, mas às vezes para nos encontrarmos temos de nos perder. Eu encontrei-me quando me perdi. Que rotinas foi criando? Regressei à escola e acabei o 12.º ano. Entrei para a faculdade e ocupei muito o tempo no desporto. Acordava cedo, fazia as minhas corridas, lia muito, ia às aulas e aos treinos. Éramos encerrados às sete e passava o resto do dia no meu quarto e assim se passava o tempo, entre conversas e TV.
O tempo passou e os amigos ficaram?
Já tinha um grupo restrito de amigos, e esses ficaram e continuam a ser os mesmos, independentemente do que se passou.
Os amigos que fez no Big Brother estiveram sempre ao seu lado?
As pessoas com as quais tinha mais afinidade e amizade antes do que se passou foram as que estiveram comigo e com as quais estive sempre em contacto: o Marco, a Marta, a Sónia e o Telmo.
A namorada é que se perdeu pelo caminho....
É verdade. As relações têm de ser tratadas e estimadas e quando duas pessoas estão afastadas fisicamente e depois a tensão que existe à volta delas começa a ser grande, as pessoas começam a afastar-se um pouco. Mas enquanto estive detido tive mais três namoradas. Sempre que estive detido tive namoradas (risos).
Contava os dias pelo calendário?
Não, fixar-se num calendário é pior. É como olhar para um doce e não poder comê-lo.
Do que sentiu falta na cadeia?
Do livre arbítrio que tinha sobre mim próprio. Na prisão temos horas para tudo, temos regras.
Não o ouvi ainda clamar por inocência...
Era errado da minha parte fazê-lo. Era estar a vender uma imagem de santo, que não sou. Mas também não sou um bad boy. Errei, todos nós erramos e fazemos más escolhas na vida. Mas faz parte do passado, recordar isso era atrair coisas más.
O que mais o magoou em todo o processo?
O que mais me revoltou foi a sensação de impotência. Saem notícias e não se pode fazer nada, sentes-te um inútil. Felizmente tenho uma família fantástica, um pai superactivo. O processo tornou-se mais fácil.
A sua mãe esteve na sombra...
É uma pessoa mais discreta. Qualquer mãe sofre, ela sofreu para dentro. O meu pai exterioriza mais. A minha mãe optou pelo silêncio, a atitude dela foi inteligente neste processo. Todas as semanas ia visitar-me.
Falou-se muito na alegada falta de acompanhamento dos concorrentes do primeiro Big Brother e as possíveis consequências negativas. Concorda?
Eu ouvi mil e uma teorias do que me levou a ser preso. Era por causa do programa, porque andava de Ferrari, porque tinha tudo de mão beijada, porque me tinha metido na droga e precisava de dinheiro, entre outras coisas que foram ditas. Por muito que se especule, nunca ninguém acertou. Eu não sou santo, mas não sou um terrorista. As coisas acontecem por um motivo. Era errado justificar-me pela idade, pelo programa ou por más companhias. Existiu, sim, um exagerado alarme à volta do que se passou, mas sou sempre suspeito para dizer se foi justo ou não.
Arrepende-se de ter participado no programa?
Não me arrependo de forma alguma, e digo-lhe mais: se o pessoal se juntasse todo para fazer mais duas semaninhas eu fazia já a mala!
Após meses de intenso trabalho, em 2011, Mário Ribeiro, de 29 anos, inaugurou o seu segundo espaço nocturno na Invicta - o Bar Café Inn do Porto - e contou com a presença dos amigos, alguns deles antigos BB's.
"Fizeram questão de me dar força neste dia. Só não esteve o Marco, que está em Israel, por motivos profissionais, e o Zé (Maria) que está muito longe, em Barrancos", explicou.
No final da noite, Mário era um homem realizado e feliz. "Correu muito bem. Até ultrapassou as expetativas", contou.
telmo e célia ~ a paixão está viva |
marta, mário, liliana, sónia, célia e telmo num momento bem-disposto |
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Após todos estes "acidentes de percurso" parece que Mário reencontrou a sua estrutura, o seu caminho. O que me agrada, até porque é meu vizinho e já me cruzei com ele inúmeras vezes.
O caso do Mário permanece actual, em meu entender.
Até que ponto a "fama" dos reality shows afecta a vida dos participantes?
Devem os mais jovens ter acompanhamento psicológico ou outro para não deixarem que uma fama, provavelmente curta, não perturbe a sua personalidade?
Considero que todos os programas que expõem, com realidade nua e crua, as pessoas, são, continuam a ser, muito mais agressivos para os participantes do que o "comum dos mortais" consegue perceber.
Boa sorte, Mário!
Boa sorte Cátia, Fanny, Susana, Miguel... Boa sorte aos jovens que se veem projectados para uma fama rápida e tantas vezes efémera. Boa sorte a todos os outros que, de alguma forma, fizeram ou fazem parte do nosso tempo de lazer, da nossa vida.
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