domingo, 22 de julho de 2012

a bola tv

O MEO e A Bola apresentam uma parceria para o mercado de televisão por subscrição com o lançamento do novo canal de televisão: A Bola TV.

Com estreia marcada para setembro, na posição 12 (número normalmente reservado aos adeptos, na gíria futebolística), o canal será distribuído em exclusivo através do MEO e fará parte da sua oferta base.

Para este projecto, que evolui da web, onde está há 5 meses, para a TV (com emissão 24 horas/dia), foram criados estúdios próprios e formada uma equipa com cerca de 60 profissionais, desde jornalistas, a repórteres de imagem, técnicos de som, entre outros, com o objectivo de cobrir todas as áreas de produção em televisão.
A Bola TV terá uma grelha de programação com uma forte vertente informativa, futebol, "outros desportos", entrevistas, reportagens e um olhar atento sobre outros mundos para além do desporto.



Na assinatura do acordo, o presidente do grupo Vicra, Mário Arga e Lima, afirmou que “o tempo áureo das vendas de papel não tem volta”, pelo que a aposta nas novas plataformas é uma aposta no futuro.
Com 67 anos de existência, A Bola tem um “património” em que tudo foi construído “a partir do zero”, ao contrário daqueles que se limitam “a comprar feito”, disse Arga e Lima, durante o anúncio do acordo de exclusividade.

Arga e Lima sublinhou que após cinco meses do lançamento do projeto do jornal desportivo em formato de televisão na internet, o grupo “está convencido” que está no bom caminho. “Contamos com a ajuda, competência e dinâmica do Meo para enfrentarmos o desafio”, disse.
O presidente executivo da PT elogiou a parceria com o “grupo histórico”, sublinhando que “esta ligação vai permitir fazer um canal de televisão de multiplataforma e vai ter uma importante interactividade”.

A Bola TV vai ser um canal de produção nacional, dedicado a todas as modalidades desportivas. Segundo o director de A Bola, vai ser “um grande canal de informação desportiva”, onde haverá espaço para transmissões em directo, vai ter uma parceria com a RTP para alguns programas, espaço de debates e interactiva entre os acontecimentos e o público.

“Não temos intenção de concorrer com monopólios que a sociedade deixou criar”, de forma “inaceitável” acrescentou Vítor Serpa, durante a sua intervenção.

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