Amritpal Mehat, de 26 anos, chefe de uma estação de correios em Inglaterra, foi acusado de roubar 408.000 libras ( mais de 500.000 euros) entre novembro de 2008 e janeiro de 2009.
Depois de ser preso, Mehat, ficou desesperado para convencer as autoridades que sofria de um grave problema mental e não podia ser preso.
Estava convencido que tinha sido atingido pela ira de Deus e tinha ficado mudo.
Um juíz encaminhou Mehat para um hospital psiquiátrico, onde foi acompanhado em consultas durante um mês, permanecendo mudo. Tudo corria como previsto até que o psiquiatra que o acompanhou, à despedida, lhe desejou "boa sorte" em urdo, uma das línguas faladas no Paquistão de onde é natural. Ora nessa altura, o bem educado "mudo", respondeu com um "obrigado".
A conversa foi gravada e depois apreciada por um júri que, unanimemente, decidiu que ele seria mudo por malícia e não por Deus e, por consequência, culpado.
O Juíz Bernard Lever disse-lhe:
"Tudo isto foi uma fraude. O senhor obrigou a Coroa a saltar através de comprovativos forensicos durante 2 anos. Um grande número de peritos foram chamados para o examinar, a expensas públicas."
Mehat voltou a falar durante o julgamento, desta vez para assumir a sua culpa. Justificou-se dizendo que o dinheiro seria para salvar "um negócio de família".
Foi condenado a 4 anos de prisão.
Grande cromo!
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