A AMI - Assistência
Médica Internacional lançou a marca de produtos
alimentares SOS Pobreza, cujo objectivo é garantir financiamento para
esta associação. Segundo a AMI, o número de casos de pobreza apoiados
por esta fundação passaram de 7000, em 2008, para 14937, em 2011.
São 30 produtos alimentares - entre arroz, azeite,
óleo, farinha, frutas, legumes, água, sumos, papel higiénico, etc - que
estão à venda no Continente, E.Leclerc, Jumbo e Pingo Doce.
"Achámos que
este projecto seria interessante, por serem produtos que as pessoas
compram sempre, para conseguirmos ter uma forma de angariar fundos para
as nossas acções de apoio social e, ao mesmo tempo, ajudar a produção
nacional", explica Paulo Cavaleiro, assessor de imprensa da AMI.
Os lucros da venda destes produtos revertem a favor da
AMI e Paulo Cavaleiro salienta o facto de os preços serem ligeiramente
acima dos praticados pelas marcas próprias dos supermercados e
hipermercados onde vão estar presentes. "Significa que é um projeto
sustentável para nós, para os produtores e para a distribuição,
assegurando que o preço não é conseguido com o esmagamento das margens",
justifica.
Sem referir números, Paulo Cavaleiro avança que a
margem de lucro é pequena e que, por isso, a AMI aposta no sucesso da
iniciativa como forma de alcançar elevados volumes de vendas.
O presidente da Assistência Médica Internacional, Fernando Nobre,
revelou que os produtos da marca de solidariedade
'SOS Pobreza' lançados pela organização estão a ter "bom acolhimento",
com vários hipermercados a pedirem o reabastecimento da mercadoria.
Desde o dia 6 de julho que 55 hipermercados espalhados
pelo país têm nas suas prateleiras produtos de consumo básico, vendidos a
"preço justo", como farinhas, arroz, azeite, óleo alimentar, frutas e
legumes, águas, refrigerantes, papel higiénico, rolos de cozinha e
guardanapos.
Ressalvando que ainda não há dados sobre o volume
vendas, o presidente da Assistência Médica Internacional (AMI), Fernando
Nobre, disse à agência Lusa que "os produtos estão a ter bom
acolhimento" nos hipermercados localizados em 44 localidades do país.
Para
o presidente da AMI, a boa receptividade dos portugueses a estes
produtos prende-se com o facto de saberem que "a receita líquida da
venda reverte para as ações sociais da AMI" em todo o país e que são
"produtos nacionais".
"Esses dois factores são estimulantes para
que as pessoas se interessem pelos produtos, mas é uma leitura muito
provisória", disse o responsável, adiantando que o balanço será feito mais tarde.
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